Dengue: Foz do Iguaçu chega a 18 mortes e atinge maior número de vítimas da história da cidade.

Maior número havia sido registrado em 2016, com 14 mortes. Quatro novas vítimas foram contabilizadas em boletim desta sexta referente ao atual ano epidemiológico iniciado em agosto de 2022.

Quatro novas mortes por dengue foram confirmadas em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, em boletim divulgado pela Vigilância Epidemiológica da cidade nesta sexta-feira (16). Com isso, a cidade já soma 18 mortes pela doença no atual ano epidemiológico iniciado em agosto de 2022.

Com os números desta sexta, a cidade atingiu a maior letalidade pela doença na história. Desde 2006 a cidade contabiliza os números da dengue. O pior ano havia sido 2016, quando 14 pessoas morreram vítimas da doença.

 

As mortes confirmadas no boletim desta sexta são de um idoso de 61 anos, uma mulher de 47 anos, um homem de 35 anos e uma jovem de 26 anos.

Conforme a Vigilância Epidemiológica, a primeira morte ocorreu em setembro do ano passado, as demais, outras 17, ocorreram em neste ano.

 

Combate ao mosquito

 

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também pode causar outras doenças como zika e chikungunya.

A Sesa alerta para a necessidade de estar atento a possíveis criadouros do mosquito, eliminando locais de risco e evitando a propagação das doenças. Veja mais recomendações de combate à dengue.

Prevenção contra o Aedes Aegypti:

  • mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
  • tampe os tonéis e caixas d’água;
  • mantenha as calhas sempre limpas;
  • deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  • mantenha lixeiras bem tampadas;
  • limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  • limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  • limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
  • deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • coloque repelentes elétricos próximos às janelas. O uso é contraindicado para pessoas alérgicas; velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
  • retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
  • utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
  • deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Repelente: o produto é capaz de proteger as partes expostas do corpo e afastar o Aedes aegypti, pernilongos e outros insetos, evitando as picadas. No entanto, o uso do repelente não exclui a necessidade de manter a casa e quintal limpos e livres de criadouros.

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    Fonte: https://g1.globo.com

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