Bandidos queimam carro roubado em Cambé na região de Jaguapitã
Patrícia Manchenho, foi apontada como mandante do crime. Caso aconteceu em dezembro de 2019, quando professor sumiu após ir na casa dela ver o filho. g1 aguarda retorno da defesa da mulher.
Patrícia Bruning Manchenho, ex-esposa do professor Lucas Ferreira de Oliveira, foi condenada a 21 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado por pagar a execução do crime e por impossibilitar a defesa da vítima.
O resultado saiu nesta quinta-feira (15), após julgamento no Fórum de Justiça de Ponta Grossa.
Lucas foi encontrado morto em dezembro de 2019, após ficar uma semana desaparecido. Patrícia foi presa cinco dias após o desaparecimento, mas foi solta em 2020 pelo Tribunal de Justiça. Relembre abaixo.
Professor mora em São Paulo e estava em Ponta Grossa para visitar o filho — Foto: Reprodução/RPC
Na época do crime, a investigação identificou que antes de ser morto, Lucas foi agredido e jogado no porta-malas de um carro quando estava na casa de Patrícia.
A condenação é em regime fechado, mas Manchenho poderá recorrer em liberdade.
Outros envolvidos foram condenados
Dois homens foram condenados pelo mesmo crime.
Um deles é Emerson Luiz Martins, que segundo a Justiça recebeu um carro de Patrícia para executar o crime. Ele foi condenado a mais de 32 anos de prisão. A defesa recorreu, mas a Justiça manteve a decisão.
Outro envolvido é Márcio Rodrigues, que foi condenado a mais de 23 anos de prisão. A defesa dele recorre da decisão.
O julgamento de Patrícia ocorre agora, de maneira individual, porque o processo contra os envolvidos foi desmembrado. A defesa da acusada chegou a pedir para que ela não fosse julgada em júri popular, mas a Justiça negou.
Relembre caso
Lucas Ferreira de Oliveira morava em São Paulo e viajou para Ponta Grossa em dezembro de 2019, com a noiva e familiares, para visitar o filho.
Conforme a Polícia Civil, o professor desapareceu no dia 15 de dezembro, depois de sair de casa para buscar a criança na residência onde morava com a ex-esposa dele.
Patrícia Bruning Manchenho foi presa no dia 20 de dezembro. Após ser detida, ela confirmou a polícia que ele estava morto.
Antes de ser presa, a suspeita registrou um Boletim de Ocorrência contra Lucas por ameaça. Segundo a investigação, na época, Patrícia fez isso para despistar o que aconteceu.
O corpo do professor foi encontrado em estado de decomposição no dia 22 de dezembro, em uma propriedade no bairro Colônia Dona Luíza.
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Fonte: https://g1.globo.com