Polícia identifica ossada de menino desaparecido há 30 anos no Paraná

Leandro Bossi sumiu em Guaratuba aos 7 anos de idade em 1992.

A Polícia Científica e a Polícia Civil do Paraná confirmaram que identificaram a ossada de Leandro Bossi, desaparecido em 15 de fevereiro de 1992 em Guaratuba, no litoral, quando tinha 7 anos de idade.

As informações foram reveladas em coletiva de imprensa na Secretaria de Estado da Segurança Pública nesta sexta-feira (10) em Curitiba.

O caso Leandro Bossi ficou conhecido depois da série “O Caso Evandro” exibida pela Globoplay. O garoto sumiu na mesma época e em circunstâncias semelhantes ao menino Evandro Ramos Caetano, também com 7 anos.

De acordo com a Secretaria, a identificação de Leandro Bossi foi resultado de um trabalho integrado e coleta de amostras dos restos mortais do garoto, que estão na Polícia Científica.

Com a identificação de Leandro, restam agora 26 crianças desaparecidas no Paraná.

Pelas redes sociais, a família de Bossi se disse aliviada em ter uma resposta sobre o que houve ao menino, mas também se revoltou por causa da demora para que caso fosse solucionado.

“Demoraram 30 anos pra refazer o exame de DNA. Meu pai João Bossi morreu procurando um filho, o qual já haviam encontrado há 30 anos a mesma ossada que falaram que era uma menina e nunca nem investigaram? É um alívio saber aonde Leandro está enfim. Mas revolta por todos esses anos sermos enganados. Passamos Natal, aniversário, uma vida procurando”, publicou a irmã de Leandro nas redes sociais.

O CASO LEANDRO BOSSI

Leandro Bossi, 7, desapareceu durante um show em 15 de fevereiro de 1992 em Guaratuba. Naquele mesmo ano, no dia 6 de abril, outro menino, Evandro Ramos Caetano, também com 7 anos, desapareceu na cidade.

Em 2021 a Polícia Civil fez coleta de materiais genéticos da mãe de Leandro. Através de um teste de DNA Mitocondrial, com recursos diferentes das tradicionais, em que o resultado foi positivo.

“O exame genético hoje traz uma segurança muito maior, comparada há 30 anos, quando foram feitas as primeiras análises. Naquela época não havia laboratórios de polícia no Brasil, hoje temos um potencial em análises genéticas, principalmente com esta possibilidade”, afirmou.


FONTE :-  24h.com.br

 

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