Os bastidores do julgamento de Bolsonaro no STF

O ministro Alexandre de Moraes só terminou de redigir seu voto sobre a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados por tentativa de golpe no último fim de semana. O texto, segundo aliados, é longo, e ele deve apresentar um resumo durante a sessão.

Moraes, assim como os outros quatro integrantes da Primeira Turma, chegou cedo na manhã desta terça-feira (25) ao Supremo Tribunal Federal. Os ministros acertaram iniciar a sessão com pontualidade. E, como havia muita preocupação com a segurança dos integrantes da Corte, inclusive com varredura antibomba, decidiram supervisionar os trabalhos pessoalmente.

A expectativa, inclusive de aliados de Bolsonaro, não é otimista. A denúncia é robusta, e questões processuais levantadas pelas defesas dos acusados já foram, em sua quase totalidade, rejeitadas pelo STF de forma colegiada.

O voto do relator do caso, Alexandre de Moraes, é longo. Ele, segundo auxiliares, optou por ler um texto, uma espécie de resumo de seu entendimento, para reduzir o tempo de exposição.

A semana que antecedeu o julgamento foi dominada pelo debate de questões pragmáticas. O STF já imaginava que Bolsonaro e aliados poderiam optar por acompanhar a sessão e, por isso, os ministros da Primeira Turma decidiram exigir uma ampliação da segurança. Houve, inclusive, a projeção de um cenário com elevação de ânimos na plateia da Turma durante o julgamento. Por isso, a concentração antecipada.

É a primeira vez na história do Brasil que acusados de golpe podem responder judicialmente pela trama.


FONTE :-  g1

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